Temáticas que ridicularizam a família que procura seguir os preceitos bíblicos sobram por todos os lados, nos livros, revistas, propagandas...
Um dos alertas que mais ouvimos, lemos e somos insistentemente lembrados, é este: a família está sob ataque. Ok, já entendemos, estamos sabendo e tals, mas, qual família está sob ataque? Todas?
Não. Apenas um tipo de família está sofrendo ataques na perspectiva que tem sido a insistência da denúncia. Outros tipos de família estão vivendo e se desenvolvendo sem ameaças de ataques, o que não quer dizer que estejam bem, tranquilas, sossegadas, e tá tudo certo, como vivem, a princípio, é problema delas, das escolhas que fizeram e das consequências que estão dispostas a viverem.
O tipo que está sob ataque está muito bem definido, as forças que atacam já fizeram o recorte social e definiram qual tipo tem que ser o alvo dos ataques. E você sabe exatamente que tipo é. A família que carrega em si toda tradição, hábitos, princípios e valores judaico-cristãos sofre a ferocidade do sistema diariamente.
Basta olhar ao redor pra constatar. Temáticas que ridicularizam a família que procura seguir os preceitos bíblicos sobram por todos os lados, nos livros, nas revistas, nas propagandas, nas plataformas, nas instituições. Enquanto, por outro lado, todos os demais tipos de família que a modernidade tenta criar e impor como naturais, recebem o benefício de leis, afagos, proteções e aprovações.
Então é simples. Você precisa apenas escolher se está disposto a resistir aos ataques ou se quer que os ataques cessem. Se decidir como Josué, “eu e minha casa seguiremos ao Senhor”, ataque. Se escolher os demais tipos, aprovação, aceitação, elogios.
São tempos difíceis e bem trabalhosos, como disse o apóstolo Paulo à Timóteo. E neste caso específico, “ataque a família”, não dá pra se dar a surrada desculpa: “Estou confuso, muito complicado, não sei se estou agradando a Deus...”, por aí. Neste caso, já faz um bom tempo que a linha divisória estabeleceu clareza de ideias, conceitos e atitudes. Ultrapassar ou não tal linha é decisão de cada um.
E por que todo um sistema cultural, filosófico, de entretenimento, até religiosos em alguns casos, se presta a atacar famílias que querem apenas serem respeitadas em sua livre escolha de seguir a Jesus? Pode ser que parte do sistema nem saiba a resposta, faz o que faz apenas pensando que é livre para atacar, que é mais inteligente, que é muito superior aos “antiquados crentes”.
Tanto tenho pena, como também oro por este sistema apodrecido e que causa tanto nojo. Pois quem os lidera, ainda que não saibam ou admitam, é satanás. O ódio as famílias cristãs parte originalmente dele. E por quê?
Porque a família cristã procura, ainda que com falhas, limites e imperfeições, adorar o Criador, ensinar os ensinos de Cristo, viver o que Jesus ensinou, aplicar uma moralidade que nada tem a ver com “religiosidade”, amar como Cristo amou e não como o mundão acha que tem que ser o amor.
Porque a família verdadeiramente cristã, segue sendo a maior, mais profunda e mais eficaz faculdade de teologia que um ser humano pode frequentar. Foram pais cristãos, de oração, fiéis e tementes a Deus, que formaram ao longo dos milênios, os grandes heróis da fé.
Porque famílias verdadeiramente cristãs são multiplicadoras da fé, da mensagem da salvação, do testemunho do Evangelho, da inspiração para se buscar andar pelo caminho da vida que leva a salvação única e exclusivamente em Cristo Jesus.
Enfim e por último, porque a família cristã é a última barreira de resistência ao ministério do Anticristo. Enquanto famílias fortes resistirem, a igreja resistirá. E os ataques? Continuarão cada vez mais violentos, intensos e descarados.
Mas tudo bem, famílias fortes não são fortes porque são cheias de poderes terrenos ou talentos naturais, elas são fortes por conta dAquele que seguem, honram e obedecem, o Autor da família, o Senhor Jesus. Fiquemos firmes, o último capítulo da história já está escrito, e nele Cristo já venceu!
Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.
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